domingo, 6 de dezembro de 2009

Pequenos contas em homenagem dos nossos amigos de 4 patas

Isto passou-se com uma amiga minha muito querida, e que ama profundamente os animais, sobretudo aqueles que convivem diàriamente connosco.
Ana é voluntária num canil de uma Câmara Municipal e um dia de visita a esse canil, viu um cão adormecido deitado no cimento de uma boxe. Perguntou à funcionária se o cãozito esta doente.
Ela responde-lhe que não, que apenas tinha sido adormecido para depois ser abatido, mas que como se tinha acabado o produto para esse fim, não se tinha podido consumar o acto.
Ana ficou tão impressionada com o sucedido que não pensando duas vezes, agarrou no cão e levou-o para casa. Como sucede tantas vezes a quem põe o coração a funcionar e só depois se lembra de pensar,surgiu-lhe então a pergunta, - O que fazer? Lembrou-se então numa acção de adopção em que participou com a filha, de ter sido abordada pelo Sr.Júlio, um homem que demasiadas vezes se embebedava. Na altura tinha-lhe dito que não tinha nenhum cão para ele com receio de que a adopção não fosse boa para o animal, mas entretanto veio a saber que o Sr. Júlia tinha sido expressamente proibido pelo médico de tocar numa gota de alcool
Foi ter com o Sr. Júlio e disse-lhe que tinha um cão para ele. Combinou-se o encontro entre os trez , e tanto o Sr. Júlio como o cãozito lhe pareceram gostar um do outro.
E lá seguiram os dois perante o olhar comovido da minha amiga.
Há pouco tempo perguntei-lhe pelo sobrevivente e ela respondeu-me que o Sr. Júlio andava bastante bem com a companhia do Rex, nome actual do cãozito.
Há coisas assim, como é que a Ana apareceu no canil, naquele dia, e naquela hora? Não há resposta

1 comentário:

Trumbuctu - diário de uma horta disse...

Que história linda. Afinal, se olharmos bem, ainda há Beleza nas pessoas.