quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Outra história verídica

A Marta e o Saíde
Á porta de um veterinário em Oeiras en contrei uma jovem com um cão, que estava à espera de consulta.
Começamos a conversar sobre os nossos animais e ela então contou-me a história do Saíde.
A Marta circulava numa estrada próximo a Linda a Velha e viu umcão na estrada a bater com a cabeça no separador. Impressionada desceu do carro e foi ver o que se estava a passar com o cão.
Entretanto um camionista que presenciou a cena estacionou a camioneta na estrada de tal forma que impedia a passagem dos carros que vinham a circular.
A Marta agarrou no cão com todo o cuidado e levou-o para casa. Aí chegada viu o estado em que o cão se encontrava. Cheio de feridas no corpo por queimaduras de cigarros, muito magro e cheio de medo.
Levou-o ao médico, tratou-lhe as feridas com todo o amor e durante 6 meses as idas ao veterinário foram quase semanais. Deu-lhe o nome de Saíde. Ela contou que o Saíde já não se escondia quando alguem levantava o braço ou falava mais alto. Já ladra e tem a cauda levantada.
Passou a ser um cão feliz e isso vê-se à distância Em nome de todos os animais Obrigada Marta

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Esta é a querida Biba minha neta

A Biba e eu quando da chegada ao aeroporto

comité de recepção à minha neta Biba


Os amigos fizeram-lhe esta recepção .Foi muito bonito Depois de 1 ano só a vendo no skype estavamos todos cheios de saudades. Elas está lindo, com um brilhomuito especial. parabens Biba e parabens Mãe da Biba e Pai da Biba.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

criar bosques

No dia 21 de Dezembro, voltámos à herdade das Sesmarias para continuarmos as plantações.
O grupo foi mais reduzido, mas com muita vontade de trabalhar. Estava bastante frio, mas felizmente não choveu. Plantámos 1.680 sobreiros. Curiosamente, quando levava os sobreirinhos nos braços, senti uma grande ternura por aquelas árvorezinhas tão pequeninas e tão frágeis.
Quase recemnascidas. Pedi à mãe natureza que cuidasse bem delas.
Os proprietários da Herdade ofereceram-nos um belo almoço lanche com os produtos confeccionados pela Cecille. Foi muito agradável, pois estávamos todos cheios de fome.
a Cecille sabe muito sobre cogumelos e ervas medicinais, pelo que lhe pedimos que em breve organizasse um workshop para nos dar conhecimentos sobre estas matérias. Pode ser que ela se entusiasme.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Não foi chegada a hora

Isto passou-se comigo já há algum tempo.
De visita ao canil de S.Francisco de Assis em Santiago, olhei para dentro de uma box e vejo um cão que costuma andar no Bairro de Brescos. Tem varios donos, está bem tratado, é vacinado . Não se pode considerar um cão abandonado. Perguntei à tratadora o que é que se passava com o cão .
"Vieram trazê-lo para ser abatido, pois houve uma queixa de um morador de que ele lhe estragava o jardim." Disse à tratadora que o iria lá buscar depois de saber o que se estava a passar.
O tal morador tinha a entrada para o jardim sem portão e por isso o cão naturalmente entrava.
Falei com os vários donos e disse-lhes que iria tentar resolver o assunto.
Concordaram.
Fui buscar o cão que voltou de novo para o bairro, enquanto eu não arranjasse outra solução.
Voltou a haver de novo queixa desta vez o cão tinha ido a uma capoeira e tinha morto galinhas.
Que mais teria o pobre do animal feito. Há cada embirração! Isto passa-se tambem entre os humanos.
O que é preciso é arranjar um bode expiatório onde se possa descarregar o lixo que por vezes se acumula dentro de nós. Neste caso mata-se o cão, é apenas um cão é o que pensam certas pessoas.
Arranjei um local particular mas que na altura estava desocupado e prendi o cão, mas como o coitado estava habituado a estar sempre livre, algumas pessoas prestaram-se a ir passeá-lo diàriamente e dar-lhe comida e água.
Não posso precisar mas o cão esteve assim talvez 15 dias findos os quais voltou ao seu bairro, e lá anda feliz e contente . Não vai às galinhas e não incomoda o tal morador, que já vedou o seu jardim.
Isto dá que pensar, porque é que eu apareci nesse dia no canil? Simplesmente porque a hora da partida não tinha chegado para aquele cãozinho.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

a galinha Joaquina

Esta história é verídica e passou-se com a mãe da Maria vou contar:

A mãe da Maria vive numa quinta onde recolhe todo o tipo de animais abandonados, mal estimados e por aí adiante. Um dia a galinha Joaquina estava esgravatando o chão, quando uma águia vinda dos céus, aterrou sobre ela e só com muita sorte a não levou pelos ares. A Joaquina ficou prostrada de lado e todos eram da opinião que já não tinha salvação possível e que o melhor era abaterem-na. A mãe da Maria com todo o cuidado agarrou na galinha olhou-a nos olhos e sentenciou "Esta galinha vai viver" e assim foi. Diàriamente a Joaquina tinha sessões de fisioterapia ajustada
à sua condição, penso que durante 4 a 6 meses e a Joaquina recuperou . Segue a mãe da Maria para todos os lados, agradecendo-lhe desta forma a sua nova vida. Dizem que hoje já não anda descuidada e volta não volta vai olhando os céus acautelando-se contra nova investida de possiveis predadores. Depois de lerem esta história, ainda pensam que as galinhas são estúpidas?
Vou tentar dar algumas imagens desta recuperação.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Pequenos contas em homenagem dos nossos amigos de 4 patas

Isto passou-se com uma amiga minha muito querida, e que ama profundamente os animais, sobretudo aqueles que convivem diàriamente connosco.
Ana é voluntária num canil de uma Câmara Municipal e um dia de visita a esse canil, viu um cão adormecido deitado no cimento de uma boxe. Perguntou à funcionária se o cãozito esta doente.
Ela responde-lhe que não, que apenas tinha sido adormecido para depois ser abatido, mas que como se tinha acabado o produto para esse fim, não se tinha podido consumar o acto.
Ana ficou tão impressionada com o sucedido que não pensando duas vezes, agarrou no cão e levou-o para casa. Como sucede tantas vezes a quem põe o coração a funcionar e só depois se lembra de pensar,surgiu-lhe então a pergunta, - O que fazer? Lembrou-se então numa acção de adopção em que participou com a filha, de ter sido abordada pelo Sr.Júlio, um homem que demasiadas vezes se embebedava. Na altura tinha-lhe dito que não tinha nenhum cão para ele com receio de que a adopção não fosse boa para o animal, mas entretanto veio a saber que o Sr. Júlia tinha sido expressamente proibido pelo médico de tocar numa gota de alcool
Foi ter com o Sr. Júlio e disse-lhe que tinha um cão para ele. Combinou-se o encontro entre os trez , e tanto o Sr. Júlio como o cãozito lhe pareceram gostar um do outro.
E lá seguiram os dois perante o olhar comovido da minha amiga.
Há pouco tempo perguntei-lhe pelo sobrevivente e ela respondeu-me que o Sr. Júlio andava bastante bem com a companhia do Rex, nome actual do cãozito.
Há coisas assim, como é que a Ana apareceu no canil, naquele dia, e naquela hora? Não há resposta