domingo, 3 de outubro de 2010

As Rosas Da Sophia de Mello Breyner Andersen

As Rosas

Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
a doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas

1 comentário:

Jelicopedres disse...

Lidíssimo poema da Sofhia!
Como só ela escrevia..!

Raminho de rosas para ti;)